sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Toma


contunuação da postagem "Mário Prata".


Eu fui! Chegando a mesa onde estavam Mário Prata e Mirian já fui logo falando: “Cara, estou lendo ‘Sete de Paus’”. Mário estendeu a mão direita, me disse Boa Noite. Apertei a mão dele, disse boa noite também. Miriam sorriu para Mário, como quem diz “pode confiar que ele é um bom garoto”. Nisso Rafa se aproxima, aperta a mão de Mário Prata e diz: “é um prazer conhecer o senhor”. No mesmo momento Prata responde: “Senhor o caralho! Ao lado de uma mulher linda como essa (a Miriam) você vem me chamar de senhor. Tá de sacanagem?”. Todos caem na gargalhada.
Mário olha para mim e diz: “E aí, tá gostando do livro?” Mas quando eu tento responder, o Rafa me atravessa e fala: “Eu já li o livro todo, ele só começou (apontando pra mim). Muito bom!”. Como eu não queria deixar barato na frente do Mário Prata, retruquei: “Na verdade EU comprei o livro, porque EU queria ler. Mas como estou na minha pesquisa de campo da dissertação, meu irmão tomou o livro de mim e leu antes”.
Rafa pergunta: “Mário Prata, se eu for lá em casa buscar uns livros. Tu autografas?”. Mário responde: “Depende. Onde fica a sua casa? É longe?”. Eu falo: “Não, fica aqui pertinho. A quatro quarteirões.” A Miriam diz: “Vai lá Rafa, o Mário espera”.
Rafa vai buscar os livros. A Miriam tinha garantido que o Mário esperaria, mesmo assim eu fiquei de plantão. Na mesa do Mário. Conversando com ele. Para garantir as assinaturas.
A garrafa de vinho estava na metade, os autógrafos estavam garantidos!
Enquanto o Rafa não chegava, falamos de futebol, livros e cinema. Descobri que apesar de escrever livro sobre o Palmeiras, Mário Prata não é palmeirense. Mário Prata acompanha o futebol catarinense. Vai ao campo. Apóia tanto o Figueira quanto o Avaí.
Como bom alvinegro, puxei a sardinha para o Figueirense. O time estava numa má fase, mas já embalou novamente, viu Mário!
O Rafa voltou com os livros. Mário Prata autografa como a frase: “Toma, válido por quatro quarteirões!”