sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mário Prata




Ontei fui tomar café com meu irmão, Rafael, no Armazém (ou na Mirian, como sempre falamos) do Open Shopping de Jurerê Internacional. Nos dirigimos a parte interna do estabelecimento, já que fazia frio. No momento em que nos sentamos, senti que meu irmão estava tenso, nervoso, ele sussurrou algo que eu não consegui compreender: "é o mrrrsrsrsrsr". Eu respondi: "O quê?" Ele repetiu: "É o Mário Prata?". Estávamos em frente ao balcão (meu rosto dava de cara com ele), que divide o Armazém em duas partes: um espaço em forma de "L" a minha direita, onde fica a banda e as mesas; e um espaço retangular a minha esquerda, onde fica o buffet e mais algumas mesas. Veio a garçonete, nos entregou os cardápios e pedimos dois cafés com leite. Olhei, lentamente, para a direita: para a banda, para as mesas com algumas pessoas, vi a Mirian (proprietária do Armazém), que me cumprimentou; olhei para o balcão e dei uma acenada para a Manu (filha da Mirian). Meu irmão disse: "Então, é ele?", "Aonde?", respondi. Ele disse: "Ali!", e virou os olhos para minha esquerda. Finalmente, virei para a esquerda e dei de cara com Mário Prata tomando uma garrafa de vinho. Olhei rapidamente, virei para meu irmão, e disse: "É ele!".


Os cafés chegaram e enquanto tomávamos ficamos discutindo sobre quem tomaria a iniciativa de tentar "puxar um papo" com o ilustre escritor. "Tu vais", "Vais tu", "Vai tu", "Vai toma no..." Rafael, inclusive confessou que estava disposto a buscar o livro "Sete de Paus", que estava em nossa casa. Neste momento Miriam veio a nossa mesa, nos deu beijinhos e sentou para conversar. Perguntou se eu tinha escapado do escritório (sempre vou até a Miriam com o pessoal da Paradesign), eu disse que feriado era feriado. Mirian estava com saudades do pessoal, do Célio, do Ricardo e do Jair (este último cliente da paradesign, morador sazonal de jurerê, que sempre nos acompanha nos buffets de sopa na Mirian).


Depois, Mirian foi até a mesa de Mário Prata. Enquanto isso, meu irmão insistia que eu deveria "puxar o papo" com o Mário Prata e, então, ele entraria de fininho na conversa. Quando senti que a responsabilidade de falar com o escritor era minha, constatei que precisava de mais uma xícara de café. Pedi, o Rafael também. Tomamos. Olhei para o Rafa e perguntei: "queres mais um café?", ele disse que não. Falei: "então eu vou lá falar com ele."...

...A história continua...só preciso de tempo para escrever...